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U2 - I was on where the streets have no name.

Ontem chegou o "tal" dia 14... Tendo assistido há talvez um mês e qualquer coisa ao concerto dos Queen, e após ter passado a febre de Fevereiro dos U2, devo confessar que as minhas expectativas ou antes, a minha motivação para este concerto não era tão alta como chegou a ser.

Tinham-me avisado que já havia gente desde sexta feira à noite, a marcar lugar para a entrada no estádio, e novamente a sugestão para passarmos lá a noite de sábado para domingo entrou em equação. Mas não quis, aliás se tivesse que passar a noite para conseguir bilhete outra vez, naquela altura, provavelmente não iria. Para mim era mais um concerto, da minha banda preferida é certo, desde o Verão de 1998, altura em que ouvi dois ficheiros audio de concertos dos u2, onde, uma actuaçao num concerto em dublin 1993 da versão Where The Streets Have No Name me fez apaixonar pela banda.

Mas já estou a divagar... Afinal fui para lá às 12/13h... Estivemos à sombra a maior parte do tempo, mas também a maior parte do tempo em pé. A conversa ajudava a fugir à enorme seca que no fundo era estar ali, algumas pessoas tentavam passar À frente da fila e eram retribuídas com enorme assobiadela. Inclusivamente, não fomos 7 como seria suposto, mas apenas 4, já que foi impossível quem chegou mais tarde juntar-se a nós.

Por volta das 17h entrámos. Num golpe de sorte ficámos na zona mais a frente da plateia junto a grade. A música que entretanto passava, era muito má. Não sei em que é que os organizadores pensaram, para meter música daquela, já que quem assiste a um concerto de u2, tem um gosto musical provavelmente rock/pop, coisa que apenas se ouviu na In Between Days dos Cure. Mas o pior estava para vir, eis que entram "A 2ª melhor banda rock do mundo a seguir aos U2" como a dada altura o vocalista se autointitulou. Não sei como descrever aquilo. Talvez folk alemão? Imaginem um vocalista mais branquinho que eu, ruivo e corado, aos saltos com uma gravata cor de rosa a cantar folk... pois, agora imaginem que foi pior do que estão a imaginar.. okey, tenho dito.

Já eu extremamente cansado daquele dia, eis que a primeira coisa mesmo boa acontece: Alguém começa a mandar água com a mangueira para o público! E o concerto estava para começar daí a 3 minutos! Finalmente! E eis que começa... Ao som de vertigo

E o resto é história... não me lembro do alinhamento. Lembro me que tocaram one, with or without you, yaweh, sunday bloody sunday, miss sarajevo, e a para mim indispensável Where The Streets Have No Name. 7 anos depois de me ter apaixonado pela banda, encontrava-me ali, no melhor lugar possível para assistir, em perfeito delírio a ver e ouvir a minha banda preferida, depois de grandes tormentos para conseguir ali estar (nem sequer contei como foi a noite mais fria do ano passada ao relento da estação da BP para arranjar o bilhete).

Tinha a sensação enquanto lá estive, que nada daquilo era real. Larry Mullen, Adam Clayton, The Edge e Bono estavam a alguns metros de mim a tocarem as músicas que me fazem vibrar enquanto estou quieto, mas naquele momento quieto era coisa que não conseguia estar. Parecia que já ali tinha estado várias vezes em sonhos. A dada altura, enquanto tocavam I still havent found what i'm looking for, olhei para trás e vi um enorme estádio a cantar e isqueiros e telemóveis iluminavam-no completamente. Percebi que era real, e ao mesmo tempo não era. Os U2 transportaram-nos para algo mágico, que apenas quem lá esteve e verdadeiramente aprecia U2 `pôde sentir como eu senti.

No final, ao som de 40, o estádio cantou com Bono "how long to sing this song?". Penso que falo em nome de todos os fãs de U2: Forever

I was finally on Where The Streets Have No Name. I can live in peace.

Bem antes de + tenho de te agradecer o facto de ter podido partilhar as emoções ctg, c a Joana e c a Lídia apesar de n ter estado na BP. Gostei imenso n só pela música q os U2 tocam e q eu gosto m tb pela mensagem de paz, amor e luta pelos direitos humanos q eles passam e pela kal tb dão a cara. Foi um espectáculo ineskecível e k venham + concertos!=).***** PS p a I - tive pena k n estivesses lá tb m tb n me eskeço dos concertos k já vi ctg e sim o dos Linkin Park tb fica p a posterioridade=)

Olá,quero só dizer q acabaste de exprimir o que eu tb senti ontem e fico contente por n ter sido a única a axar que esteve num sonho...pk esse sonho tornou-se realidade!Quero tb acrescentar q n imaginava melhor companhia para o melhor concerto da minha vida q vcs!bjs.continua a escrever no blog,os textos estão fxs!

Desde aquelas horas infindáveis na BP do aeroporto, em que estivemos todos à espera para conseguir os nossos bilhetes... q as minhas expectativas eram elevadas... e foram sinceramente superadas.
Os U2 são sem sombra de dúvida a melhor banda do mundo, não só pela excelente música com que nos tem brindado ao longo destes anos, como também pelas causas humanitárias que abraçam.
Foi de facto um concerto memorável, que vai ficar na memória de todos os que tiveram a oportunidade de assistir a este grandioso e indiscritível espectáculo. Porque só quem esteve presente pode realmente saber o que realmente sentiu... e posso dizer que tu o descreveste muito bem. Falta só acrescentar que não poderia estar em melhor companhia para que este sonho se torna-se finalmente realidade... bjs, e não deixes de escrever o teu blog, tens muito jeitinho :)

Estive afastada das emoções do dia 14, passou-me um bocado ao lado por não estar por cá, e talvez daí não me ter sentido tão triste como julgava que iria ficar. Mas agora, ao ler este teu relato não posso deixar de sentir uma enorme tristeza (e frustração... afinal também estive na BP na noite mais fria do ano!) por não ter estado lá... mas fico feliz por ter superado as tuas expectativas e por teres estado lá... a viver o sonho! :) *

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